Foram muitos os ingredientes que fizeram a última década alterar drasticamente as experiências das empresas em todos os lugares, criando espaço para os pequenos e médios negócios. O número de microempresas (MEIs) pertencentes e operadas por uma única pessoa aumentou 17,6 pontos percentuais em 2021 em relação ao ano anterior. Consequentemente, até 2022, os MEIs terão fundado 70% das empresas ativas no Brasil.
Outro número importante é que, hoje, as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) respondem por 72% dos novos empregos líquidos e 33% do crescimento do PIB. Há uma infinidade de opções a explorar no Brasil de 18,5 milhões de pequenas empresas. Quando apresentado com dados tão expressivos, é razoável tentar entender o que realmente constitui pequenas empresas.
As buscas por bancos digitais e fintechs também registraram um aumento significativo nos últimos anos, principalmente, em relação a soluções para empresas jurídicas, tendência que já havia sido registrada durante a pandemia com pessoas comprando cartões e abrindo contas-correntes.
O Google fez uma parceria com a Expertise para realizar um estudo de empresas brasileiras de vários tamanhos em setores (incluindo transporte, alimentos, construção e vestuário) e locais para entender melhor o cenário e os desafios enfrentados pelos MEIs em termos de disponibilidade e competência. Na publicação de hoje, nós trouxemos várias das conclusões.
Continue lendo para ver as descobertas!
Cenário das pequenas empresas
Embora existam algumas semelhanças entre as micro e pequenas empresas e o trabalho informal, no que diz respeito ao registro e às contribuições, principalmente, os dois grupos são bastante diferentes.
Abrir uma empresa está associado ao aumento da independência para a grande maioria dos entrevistados na pesquisa. Muitos dos entrevistados disseram que abriram negócios por conta própria depois de trabalharem anteriormente para outra pessoa no mesmo campo.
Há uma variedade de outras motivações para abrir um negócio. De acordo com a pesquisa do Google, 21% estão considerando isso como um meio de renda complementar, 18% veem isso como um meio de escapar do desemprego e quatorze por cento foram encorajados a mergulhar de cabeça por parceiros de negócios. Já 73% dos entrevistados são novos empresários, o que significa que eles têm muita responsabilidade financeira.
Ao mesmo tempo, 71% dos funcionários dizem que toda a sua renda mensal vem da empresa, enquanto 21% afirmam que vem deste e de outros empreendimentos, e 8% revelam que também trabalham em outro lugar.
Existem também vários pontos potencialmente desagradáveis ao longo do percurso. Segundo estudos do Google, os empreendedores tendem a se sentir mais à vontade ao resolver problemas diretamente relacionados às operações do trabalho, mas as tensões aumentam quando as dificuldades se deslocam para outras áreas.
Proprietários de micro, pequenas e médias empresas costumam perder o sono com questões relacionadas a finanças, impostos, marketing, jurídico e gestão de recursos humanos, pois são as áreas nas quais eles têm menos expertise.
Por exemplo, os contadores parecem ter um papel significativo no sucesso das empresas locais. A pesquisa constatou que esses especialistas eram os mais confiáveis para orientação ao fazer escolhas relacionadas a dinheiro, seguidos pelo Sebrae, Google e gerentes de bancos.
Avanços na tecnologia digital e expansão econômica
A proliferação das soluções online, alimentada em parte pela pandemia, forneceu aos empreendedores novas ferramentas para agilizar suas operações e aumentar suas chances de sucesso. “Diante de um contexto econômico desafiador, as empresas precisam ter a capacidade de se adaptar e, neste momento, o digital se torna protagonista em muitos modelos de negócio”, afirma Maurício Martiniano, Head of Business Solutions, Data & Insights do Google.
No entanto, estudos mostram que nem todos estão na mesma página quando se trata de maturidade digital. Cerca de um terço (30%) dos entrevistados se colocaram na categoria “digitalmente maduro”, enquanto 24% ainda não se veem nessa posição e 46% não souberam responder à questão.
Fonte: Google e Expertise. O pequeno negócio no Brasil e sua jornada financeira. Outubro, 2022.
Além disso, Martiniano enfatiza a necessidade da tecnologia como um fator crucial de administração de empresas para atingir a maturidade digital. Para ele, “a tecnologia tem impacto direto em eficácia, automatização dos processos, rapidez na tomada de decisão, melhora a interação com os clientes e produz redução de custos.”
Acontece que ter aspirações de maturidade da indústria digital está intimamente relacionado à contar com uma equipe de gerenciamento ousada. Neste contexto, é comum que empresas com níveis mais baixos de maturidade não tenham uma divisão clara de finanças, misturando a receita da pessoa física e jurídica. Cerca de um terço dos entrevistados (47% daqueles que são tecnologicamente imaturos) admitem que, ocasionalmente, misturam o dinheiro da empresa com o dinheiro do proprietário.
O que os empresários procuram?
A pesquisa também destacou a importância das plataformas digitais para as micro e pequenas empresas. O YouTube, por exemplo, é utilizado principalmente como um local de lazer e educação, enquanto o Google é usado tanto para pesquisa quanto para publicidade. Em contraste, algumas plataformas de rede social facilitam a comunicação entre clientes e empresas.
Em particular, a Pesquisa do Google une informação e aprendizado, o que desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos negócios. Para consultas antes de iniciar um negócio, ao longo do processo ou sobre expansão, os empresários podem recorrer à plataforma.
Fonte: Google e Expertise. O pequeno negócio no Brasil e sua jornada financeira. Outubro, 2022.
Discutindo finanças
O crédito tem sido mais popularizado nos últimos anos, com um aumento de 22% na demanda por empréstimos a prazo entre 2020 e 2022. Este é um recurso essencial para pequenas empresas, tanto no início, quando ajuda a alavancar o negócio, quanto para custear operações rotineiras.
De acordo com os resultados da pesquisa do Google, ao longo dos dois anos anteriores, 4 em cada 10 empresas admitiram ter tomado crédito. Isso foi particularmente verdadeiro para as empresas maiores e com mais tempo de funcionamento.
Fonte: Google e Expertise. O pequeno negócio no Brasil e sua jornada financeira. Outubro, 2022.
Existem fatores de curto e longo prazo por trás dessa decisão. Entre eles, podemos citar a necessidade de possuir capital de giro e de investir no aprimoramento da empresa. Uma barreira potencial para a obtenção de crédito é o estigma associado. Os entrevistados pela pesquisa do Google disseram que ficaram constrangidos em reconhecer que precisavam de apoio financeiro, como se isso indicasse que algo estava errado com a empresa.
Ainda no quesito finanças, o relatório descobriu que Pix e cartões estão entre os métodos de pagamento mais populares, utilizados por quase 97% dos empresários. Ao decidir quais maquininhas implementar, os empresários também levam em consideração as taxas da operadora, se estão conectadas com seu banco e custos de aluguel.
O terreno do potencial
Com base nos resultados da pesquisa, sabemos que os serviços financeiros se enquadram na “zona de desconforto” das pequenas empresas, o que significa que questões como a interação entre financiamento pessoal e empresarial representam uma ameaça ao sucesso de longo prazo desses estabelecimentos. Ainda existe uma imaturidade no mercado que impede que o digital seja aproveitado em todo o seu potencial, mesmo sendo essencial para o desenvolvimento dos empreendimentos.
A influência do digital cresce como resultado, graças a produtos e serviços aprimorados para consumidores e empresas. Neste sentido, encontrar as ferramentas tecnológicas ideias para o seu negócio deve ser uma prioridade.
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