Após três anos de pandemia, as pessoas continuam ansiosas, irritadas e insatisfeitas com a situação. Outras crises, de natureza social, econômica e climática, surgiram concomitantemente às circunstâncias da Covid-19 para gerar uma impressão coletiva de sentimentos desfavoráveis. As crises foram acompanhadas por um pano de fundo de informações ininterruptas. Tudo isso impacta o modo de vida e os padrões de consumo da população e, consequentemente, as empresas.
A chave para tirar a sociedade e os negócios desse espiral e caminhar para um 2025 melhor, de acordo com Andrea Bell, vice-presidente de percepções do consumidor da WGSN, é a “Era da Imaginação”. Por isso, nos próximos dois anos, para que as empresas tenham sucesso, elas vão precisar adotar novas formas de pensar a cultura, a inovação, a tecnologia e a sociedade.
A executiva apresentou, em janeiro deste ano no Retail’s Big Show, uma sessão sobre as forças motrizes globais mais importantes que vão moldar os cenários macroeconômico e de negócios em 2025. Na publicação de hoje nós trouxemos estão algumas da macrotendências que vão moldar as empresas até 2025, de acordo com Andrea:
Macrotendências que afetarão as empresas até 2025
1. Um tempo com muitas crises ocorrendo simultaneamente
As empresas varejistas, conforme a executiva, estão preocupadas com as “policrises”, que consistem nos riscos conectados e em cascata que se sobrepõem, como mudanças climáticas, interrupções na cadeia de suprimentos e aumento dos preços de energia e alimentos.
Além dos obstáculos já mencionados no início, também nos deparamos com desemprego, inflação e injustiça social. Neste sentido, Andrea citou o aumento da prevalência da fome no Brasil como um dos problemas mais significativos que o mundo acompanha atualmente.
Há muita tensão no mundo hoje; ativistas estão vandalizando obras de arte para chamar a atenção para a catástrofe climática, e 52% das pessoas que consultam terapeutas no Reino Unido relatam que não conseguem dormir.
Para Andrea Bell, a incerteza não precisa implicar a anarquia. Em vez disso, pode ser um catalisador para mudanças de longo prazo por meio do envolvimento da comunidade e da ação colaborativa, que mudam o foco do individual para o coletivo.
Existem opções válidas, conforme a especialista, como as equipes “friendshoring” e “Black Swan”, que são projetadas para analisar cenários de risco e conter gastos nas empresas.
2. A proliferação da cultura digital sem a existência de um ponto central
Em um mundo que está se tornando cada vez mais fraturado digitalmente, os silos de dados estão sendo quebrados. Isso está acontecendo em um momento em que práticas e plataformas outrora populares estão caindo em desgraça com a geração Z. Vários grupos, incluindo a geração Millennium, estão deixando a Internet.
A ascensão meteórica do TikTok, de acordo com a executiva da WGSN, é a prova de que os interesses dos usuários de rede social mudaram da conexão pessoal para o entretenimento. “Em 2020, o Netflix admitiu que o TikTok é um concorrente!”, considerou a executiva da WGSN, que também explicou que a popularidade do TikTok afetou diretamente a atenção das pessoas. Em resumo, as pessoas estão buscando menos construir relacionamentos e mais encontrar prazer.
Segundo Andrea, um número significativo de pessoas da Geração Z acredita erroneamente que a cultura pop e o underground desapareceram. Sendo assim, nos próximos anos, o maior foco será colocado em comunidades menores e grupos especializados.
A especialista destaca ainda que a descentralização vem acompanhada do “fear of logging on/off”, que podemos traduzir como “medo de se conectar/desligar”. Isso seria a ansiedade causada pela sensação de estar perdendo algo enquanto está offline, combinada com a preocupação com o conteúdo e a privacidade durante o tempo online.
“Está realmente se tornando intergeracional na forma como desenvolvemos negócios e dimensionamos negócios. Não é mais apenas um grupo demográfico. Não é apenas a Geração X, os Boomers ou a Geração Z. Acho que as maneiras como as pessoas estão trabalhando juntas – aquelas mentorias reversas – terão impactos de longo prazo em como compramos e como vivemos”, considera.
3. Questões ecológicas e de sustentabilidade
O aquecimento global e a conscientização das pessoas em relação às questões ecológicas estão resultando em uma maior cobrança dos consumidores para com as empresas. De acordo com os números da IBM, 51% das pessoas dão mais importância ao assunto da Natureza do que no ano de 2021.
Andrea destacou que alguns governos já estão adotando medidas restritivas, que chegam até a proibir empresas de venderem em seus países por desrespeitarem normas de sustentabilidade.
Ela aproveitou ainda a NRF para lançar um apelo à ação para todo o setor de branding, instando-os a aderir à “revolução da energia solar” e tomar “ações concretas e práticas” para enfrentar a calamidade climática.
4. Síntese do Pensamento Criativo
Um grande número de varejistas está confiando na inteligência artificial na expectativa de que ela os auxilie a aprimorar e simplificar as operações e também os estimule a repensar as formas e modelos de seus empreendimentos. Andrea fala sobre como a tecnologia pode atuar como uma fonte de criatividade que é capaz de ajudar e orientar a tomada de decisões.
“Todo varejista está tentando descobrir como se envolver, como nos comunicarmos de forma autêntica e, basicamente, como nos prepararmos para o futuro contra todas essas diferentes plataformas de rede social que continuarão a conquistar participação de mercado”, diz ela.
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